"Quantas saudades me traz a vida! Lá está meu pai segurando-me no colo, minha mãe tratando das plantas e meu irmão brincando pelos gramados. Quanta riqueza, quantas alegrias que não voltam mais! O passado me traz tão boas lembranças que me vem gosto de goma à boca, numa última tentativa de reviver os maravilhosos tempos de infância. A boneca mal-vestida, a fazenda... Ah! A fazenda! Tão belas plantas, animais, a casa acolhedora! Que criança feliz fui! Que adulto amargurado me tornei. Lá vai minha avó, com sua lânguida bengalinha, sorrindo aos passantes que amava tanto! Exalto sua tão longínqua existência! Fora para sempre minha avó querida que, mesmo não tendo eu sua recordação exata, tenho-lhe o imenso amor. Lá está ela, no porta-retrato, sob o telhado construído telha a telha com a ternura de mãe e pai.
Viverei sem meu paraíso afinal. Eternamente sem o afago dos céus."
Este foi sobre meu sítio e minha avó paterna. Uma breve homenagem ao lugar mais importante da minha vida que agora parece estar ruindo e indo. E por fim alguma coisa de minha avó que não conheci direito, mas que me manda muitas energias positivas lá do céu.

Outra porrada.
Tá muito difícil...